A PROJECÇÃO: FUNCIONAMOS AINDA EM ESPELHO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
A capacidade de nos reconhecermos é ainda muito limitada, dado o nosso atraso no campo dos Afectos.
Mas o caminho para esse conhecimento permanece em aberto em tdos nós. A nossa natureza divina construiu-nos com todo esse potencial. E um dos caminhos é eu saber que em primeira instância me revejo, como num espelho, nos outros.
A PROJECÇÃO é assim, segundo a terminologia da psicologia dinâmica, “o processo pelo qual determinada qualidade ou característica do próprio indivíduo é percebida, e combatida, em algum objecto ou pessoa exterior”.
Iremos desenvolver este conceito, mas desde já podemos salientar as perspectivas que ele abre quanto a comportamentos humanos como: “a má-língua, ou o maldizer”; a “inveja”; os pensamentos “paranóides”,etc. Assim como, a “autodestruição”; a “desvalorização das nossas capacidades”,etc.
Gostaria de receber as vossas reacções a este texto assim como perguntas sobre o mesmo.
Mas o caminho para esse conhecimento permanece em aberto em tdos nós. A nossa natureza divina construiu-nos com todo esse potencial. E um dos caminhos é eu saber que em primeira instância me revejo, como num espelho, nos outros.
A PROJECÇÃO é assim, segundo a terminologia da psicologia dinâmica, “o processo pelo qual determinada qualidade ou característica do próprio indivíduo é percebida, e combatida, em algum objecto ou pessoa exterior”.
Iremos desenvolver este conceito, mas desde já podemos salientar as perspectivas que ele abre quanto a comportamentos humanos como: “a má-língua, ou o maldizer”; a “inveja”; os pensamentos “paranóides”,etc. Assim como, a “autodestruição”; a “desvalorização das nossas capacidades”,etc.
Gostaria de receber as vossas reacções a este texto assim como perguntas sobre o mesmo.
Maria Margarida Oliveira
Psicoterapeuta
Email: margarida.oliveira3@hotmail.com
A aceitação de nós próprios e dos outros é um passo essencial no percurso pessoal, que se traduz no nosso desenvolvimento enquanto ser que sente, sonha, chora e, muitas vezes sofre, por auto-limitação imposta. Ainda que insconsciente, a auto-limitação leva-nos a aceitar mais facilmente os outros que pensam como nós ou seguem os nossos conselhos e nos quais projectamos versões paralelas de nós próprios. Quando estes "outros" saem do rumo expectável e por nós traçado, surgem os desentendimentos, a maldicência, a intriga, a inveja... assim deixamos de olhar para os outros, de respeitá-los e admirá-los pelo que são, pelo brilho que trazem à nossa vida,e valorizá-los por isso mesmo.
ResponderEliminarQuantos de nós conseguem sentir, todos os dias a sorte que temos por amarmos e sermos amados?
Quantos de nós têm ainda a capacidade quase infantil de ver um mundo num grão de areia?
Os afectos perdem-se, ao longo do tempo assim como a empatia, tão presente nas crianças, pois perdemos a capacidade para olhar o mundo pelos olhos dos outrso e colocarmos-nos na pele deles.
Faz aos outros aquilo que eles gostariam que lhes fizessem.
Sofia
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário,mas na perspectiva da psicologia dinâmica não chega a boa vontade, porque o inconsciente pode trair-me. Peço-lhe que acompanhe os textos que se vão seguindo e envie novamente os seus comentários, especialmente o que não percebe, ou não está de acordo.
Margarida
A projecção, como mecanismo de defesa, é um processo que nos permite, segundo creio, chegar ao conhecimento de nós próprios apenas em contexto de psicoterapia. Porque o processo é inconsciente não temos directamente, acesso a ele em situação de auto-análise. Não nos revemos nos outros como num espelho, mas precisamos de outros olhops para nos ajudarel a ver-nos.Gostaria que me esclarecesse. Seguirei, com interesse o desenvolvimento que faça desta questão. Interessar-me-iam, particularmente, estratégias de auto-análise que nos permitam colocarmo-nos fora de nós o suficiente para nos vermos aco9m alguma objectividade
ResponderEliminarFelicidade
ResponderEliminarÉ verdade que na Psicoterapia este mecanismo de projecção é uma ajuda preciosa. Mas em toda a nossa vida se a desejarmos aprofundar, o é também. Só que para isso eu necessito de me pôr em causa, o que é muito difícil para os que projectam aquilo que não gostam em si mesmos, e não querem, ou não podem admitir que isso está no seu inconsciente. Fiz-me entender?
Agradeço muito o seu comentário, pois que o objectivo do blog é esse mesmo.
Margarida