Começamos por referir que entre estes dois tipos de personalidade, manipulador/vítima, ocorre um fenómeno, a chamada “identificação projectiva” que torna por vezes difícil distinguir quem é verdadeiramente o manipulador ou a vítima. Este mecanismo de defesa ocorre quando uma pessoa se identifica de tal forma com outra pessoa, animal ou objecto, que adquire as características dele, vivendo assim numa chamada “participação mística”. Este termo de autoria de Lévy-Bruhl, indica “um elo psicológico muito primitivo, que dá origem a um poderoso vínculo inconsciente”.
Assim a vítima desculpa, encobre e aceita os maus tratos do manipulador e por sua vez este não tem consciência do mal que inflige à vítima. Quando confrontado com isso ele responde sempre em “projecção”: - eu faço isto sempre para o bem dela, deles -… Vejamos o que acontece com os políticos e outras personalidades públicas… Hitler afirmava que o seu projecto era para salvar a “raça ariana” e restituir a identidade ao povo alemão…
A cada manipulador tipo, existe uma vítima de sinal contrário. E não existe um só tipo de manipulador/vítima. A psicóloga Isabelle Nazare Aga escreveu um livro “Os Manipuladores Estão Entre Nós (Ed. Tenacitas) onde descreve 7 perfis de manipulador. Na nossa análise juntaremos as sete vítimas correspondentes.
Não significa que esta problemática fique estudada exaustivamente. Pelo contrário, consideramos que é um início de estudos, reflexões e análises que têm de ser continuados, dada a latitude e o País onde nos encontramos.
Mas como sei então verdadeiramente distinguir entre dois tipos de personalidade, dada a possibilidade de elas viverem em “participação mística”? O critério que usamos é o proposto por Cristo: “Pelas vossas obras vos distinguireis!”. É assim um critério ético a moral, ao contrário do proposto pela psicologia que é o do conhecimento. Mas não podemos esquecer as descoberta de Freud sobre as características do inconsciente : “este é por definição ilógico e amoral “. Mas o avanço nas relações humanas deve-se ao desenvolvimento moral e ético dos seres humanos.
Assim a força para sairmos deste labirinto tem de ser encontrada na força do Ego, que segundo Jung “é o complexo central no campo consciente”. Ou seja, terá que ser a força que coordena e ordena as aquisições da psique consciente, não deixando que os conteúdos inconscientes invadam a psique consciente e a coloquem ao seu serviço, o que se designa por “Possessão”.
Mas também esta força tem de ser encontrada na dimensão transcendente/religiosa, pois que se nos entregarmos a um guru, seja ele o mais santo, cairemos logo na sua dependência. Conhecedor deste dinamismo, o Professor Agostinho da Silva afirmava que se acabaram os mestres, e ele próprio recusava-se a liderar o quer que fosse.
Assim a vítima desculpa, encobre e aceita os maus tratos do manipulador e por sua vez este não tem consciência do mal que inflige à vítima. Quando confrontado com isso ele responde sempre em “projecção”: - eu faço isto sempre para o bem dela, deles -… Vejamos o que acontece com os políticos e outras personalidades públicas… Hitler afirmava que o seu projecto era para salvar a “raça ariana” e restituir a identidade ao povo alemão…
A cada manipulador tipo, existe uma vítima de sinal contrário. E não existe um só tipo de manipulador/vítima. A psicóloga Isabelle Nazare Aga escreveu um livro “Os Manipuladores Estão Entre Nós (Ed. Tenacitas) onde descreve 7 perfis de manipulador. Na nossa análise juntaremos as sete vítimas correspondentes.
Não significa que esta problemática fique estudada exaustivamente. Pelo contrário, consideramos que é um início de estudos, reflexões e análises que têm de ser continuados, dada a latitude e o País onde nos encontramos.
Mas como sei então verdadeiramente distinguir entre dois tipos de personalidade, dada a possibilidade de elas viverem em “participação mística”? O critério que usamos é o proposto por Cristo: “Pelas vossas obras vos distinguireis!”. É assim um critério ético a moral, ao contrário do proposto pela psicologia que é o do conhecimento. Mas não podemos esquecer as descoberta de Freud sobre as características do inconsciente : “este é por definição ilógico e amoral “. Mas o avanço nas relações humanas deve-se ao desenvolvimento moral e ético dos seres humanos.
Assim a força para sairmos deste labirinto tem de ser encontrada na força do Ego, que segundo Jung “é o complexo central no campo consciente”. Ou seja, terá que ser a força que coordena e ordena as aquisições da psique consciente, não deixando que os conteúdos inconscientes invadam a psique consciente e a coloquem ao seu serviço, o que se designa por “Possessão”.
Mas também esta força tem de ser encontrada na dimensão transcendente/religiosa, pois que se nos entregarmos a um guru, seja ele o mais santo, cairemos logo na sua dependência. Conhecedor deste dinamismo, o Professor Agostinho da Silva afirmava que se acabaram os mestres, e ele próprio recusava-se a liderar o quer que fosse.
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Maria Margarida Oliveira
Psicoterapeuta
Email: margarida.oliveira3@hotmail.com